Nunca fui daquelas pessoas fanáticas por animais de
estimação, com dez gatos, cinco cachorros. Nunca fui do tipo que “tem que ter”
um bichano, mas os que estavam, por algum motivo, em minha vida tiveram carinho,
afeto e respeito. Sou do tipo de pessoa que não entra em grandes causas
animais, mas preso o respeito a eles como um ser que não merece ser tratado
como um objeto de consumo.
Difícil até escrever, mas acaba de falecer o Cato, na
filosofia dizem a morte não existe, mas eu sei que existe o momento de dizer
Adeus. Agradecer os momentos que ensinou que carinho se dá sempre, e às vezes
se pede, mas com jeitinho.
Ele entrou em nossas vidas como um felino maltratado,
largado em um campinho dentro de uma caixa, e ele curtia uma caixa, esconder
dentro dela era seu esporte. Foi ganhando espaço, ganhando um a um.
Educadíssimo, sabia onde não podia subir, mas colo de um certo alguém era o
predileto.
Mais uma vez estou chorando por um amigo que entrou deixou
seu recado e agora sai das nossas vidas, e a fala “não quero mais saber de
animal de estimação” fica no ar, até um novo invadir e conquistar espaço no meu
coração.
Sabrina Sebaje
25/05/2013
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